Essas dicas vão tirar suas duvidas sobre comprar imóvel em época de crise.
Para muitos a compra de um imóvel é um momento único, a realização de um antigo projeto de vida, um sonho. Por isso, se você está pensando em comprar uma casa ou apartamento usado, procure observar alguns cuidados e procedimentos básicos que se tornam fundamentais nesta modalidade de aquisição.
- Inflação “reduz” a fatia do salário destinada ao financiamento
Embora as taxas de financiamento imobiliário tenham aumentado, sua contratação pode representar um bom negócio num cenário de inflação como o atual. Isso porque o financiamento é contratado com uma taxa fixa, que costuma representar um terço do salário. , enquanto a inflação é variável, e tem aumentado.
- Usar FGTS no imóvel é melhor do que deixá-lo parado
Para quem pensa em usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para adquirir um imóvel, a compra continua sendo uma boa oportunidade de alocar o recurso. Com rendimento de 3% ao ano, o FGTS está abaixo da inflação, que deve atingir 9,7% neste ano pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Considerando que a valorização média dos imóveis é de 5% ano (sem descontar a inflação), usar o fundo na compra vale mais do que deixá-lo parado. A decisão deve se mostrar ainda mais acertada no longo prazo, depois que o mercado imobiliário tiver superado o atual momento de desaceleração.
- Há melhores condições de negociação
Com a redução da demanda e o avanço da inflação, surgem proprietários dispostos a baixar o preço como estratégia para vender logo. Até porque, em muitos casos, deixar um imóvel à venda por um longo período é mais oneroso, até por causa da inflação, do que reduzir um pouco o patamar para negociação.
- Os custos se diluem no tempo
Cada pessoa ou família costuma passar oito anos no mesmo imóvel. Há quem passe bem mais, até quinze ou vinte anos morando na mesma casa ou apartamento. Por isso, tenha em mente que os custos de agora serão diluídos no longo prazo, o que torna o investimento mais vantajoso.